Ás vezes eu tento compreender aquilo que eu não sei explicar, de que matéria estúpida e torpe as mentiras tão necessárias imprudentes, todos nós precisamos mentir por amor, amizade, respeito e consideração, mas especialmente pelo prazer e pelo medo, prazer de enganar e medo de dizer a verdade. Quem diz a verdade se expõe e fica a mercê do julgamento e da tirania dos hipócritas que dizem: não fale, não ouça, não veja, não sinta, apenas finja. Finja que acredita que os sentimentos são lâminas cegas esterilizadas que cortam sua pele superficialmente sem jamais atingir sua alma, mas e aí? Todos os dias sorrimos afirmando que somo felizes, e a vida regrada pelas paixões mal resolvidas, pelos desejos confinados e principalmente pelo prazer momentâneo, enfêmo e ensaio de pequenos fragmentos do que chamamos de felicidade.
Analise e reflita, jamais houve na humanidade tempo em que predominou tanta vaidade.
Analise e reflita, jamais houve na humanidade tempo em que predominou tanta vaidade.